Geologia

Requerimento de áreas disponíveis para pesquisa mineral junto à ANM:

Requerimento que pleiteia a autorização para pesquisa mineral, em que são executados trabalhos para definição da jazida, sua avaliação e a determinação da exequibilidade de seu aproveitamento econômico.

Mapeamento Geológico, Pedológico, Espeleológico e Hidrogeológico:

O mapeamento geológico, pedológico, espeleológico e hidrogeológico são atividades fundamentais para a compreensão e análise do ambiente terrestre em diferentes perspectivas. O mapeamento geológico é o estudo e a descrição das rochas, estruturas geológicas, e descoberta de recursos minerais que ocorrem em uma área. O mapeamento pedológico é voltado para o estudo e classificação dos solos. Ele envolve a coleta de dados sobre a composição química e física do solo, sua textura, drenagem, nutrientes e capacidade de retenção de água. O mapeamento espeleológico é o estudo e a exploração de cavernas e sistemas subterrâneos. O mapeamento hidrogeológico está relacionado ao estudo e à análise dos recursos hídricos subterrâneos, como aquíferos e reservatórios de água.

Pesquisa e Prospecção Mineral por métodos indiretos (ex: sondagem geofísica) e diretos (ex: sondagem rotativa):

A prospecção geofísica e a sondagem são atividades essenciais no campo da geologia e da engenharia geotécnica, visando a investigação e o estudo do subsolo.

A prospecção geofísica consiste na utilização de métodos e técnicas para mapear as características físicas e propriedades do subsolo, com base em medições indiretas realizadas na superfície ou em profundidade. Dentre os métodos mais comuns estão a sísmica, a magnetometria, a gravimetria, a eletrorresistividade e a radiometria.

Por outro lado, a sondagem envolve a coleta direta de amostras do subsolo através da perfuração de sondas. Essas amostras são analisadas em laboratório para determinar as propriedades físicas e mecânicas dos materiais presentes e confirmar a presença dos minérios de interesse.

Modelagem Geológica e Hidrogeológica em 3D:

A modelagem geológica e hidrogeológica em três dimensões (3D) desempenha um papel fundamental na compreensão e gestão dos recursos naturais subterrâneos. Essa abordagem permite a representação detalhada das características geológicas e hidrogeológicas do subsolo, fornecendo informações cruciais para uma ampla gama de aplicações. Através da modelagem 3D, é possível analisar a distribuição espacial de rochas, camadas sedimentares, estruturas geológicas e aquíferos, permitindo uma melhor compreensão da complexidade do subsolo. Além disso, a modelagem geológica e hidrogeológica 3D auxilia na identificação de áreas de interesse para exploração de recursos minerais, na análise de riscos geotécnicos, na gestão sustentável dos recursos hídricos subterrâneos e no planejamento de obras civis, como a construção de barragens, túneis e fundações de edifícios.

Realização de testes de bombeamento em poços tubulares, testes de aquífero e testes de produção e eficiência:

A realização de testes de bombeamento em poços tubulares, testes de aquífero e testes de produção é de extrema importância para a avaliação e monitoramento dos recursos hídricos subterrâneos. Esses testes permitem a obtenção de informações essenciais sobre as características hidrogeológicas de um aquífero, como a vazão de água, a recarga, a transmissividade e a capacidade de armazenamento. Essas informações são essenciais para o planejamento adequado de projetos relacionados à água, como captação de água para abastecimento público, instalação de poços tubulares, implantação de sistemas de irrigação, monitoramento ambiental e licenciamento de empreendimentos.

Caracterização físico-química de recursos hídricos:

A caracterização físico-química de recursos hídricos desempenha um papel crucial na avaliação da qualidade da água e na tomada de decisões para sua gestão adequada. Ao realizar análises físicas e químicas, é possível determinar parâmetros como pH, condutividade elétrica, teor de oxigênio dissolvido, turbidez, presença de metais pesados, compostos orgânicos e microbiológicos. Essas informações são essenciais para identificar potenciais fontes de poluição, monitorar a eficácia de tratamentos de água e garantir a conformidade com padrões de qualidade estabelecidos por órgãos reguladores. Além disso, a caracterização físico-química permite avaliar os impactos ambientais de atividades humanas, como agricultura, indústria e mineração, e implementar medidas de prevenção e remediação.

Elaboração de estudos e laudos hidrogeológico:

Esses estudos consistem em uma avaliação detalhada das características hidrogeológicas de uma determinada área, incluindo a identificação e delimitação de aquíferos, a análise das propriedades hidráulicas, a determinação das taxas de recarga e descarga, a avaliação da qualidade da água e a definição de estratégias de gestão sustentável. Essas informações são essenciais para o planejamento adequado de projetos relacionados à água, como captação de água para abastecimento público, instalação de poços tubulares, implantação de sistemas de irrigação, monitoramento ambiental e licenciamento de empreendimentos.

Elaboração de relatórios parciais de pesquisa (RPP) e relatórios finais de pesquisa (RFP):

O Relatório de Pesquisa Mineral é a etapa crucial no processo de licenciamento mineral. Isso quer dizer que, quando se pretende explorar bens minerais em algum local, só será possível executar, de forma legal e sem estar sujeito a multas e irregularidades perante a lei, se as etapas forem cumpridas corretamente.
Existem dois tipos de Relatório de Pesquisa, o Relatório Parcial e o Relatório Final.

O Parcial é aplicado para descrever o processo de execução da pesquisa até metade do seu tempo. Enquanto o Relatório Final é um documento que deve ser entregue a Agência Nacional de Mineração (ANM) quando a Pesquisa Mineral é concluída.
Nele estarão contidas as informações sobre, principalmente, o corpo de minério: geometria, volume e teores médios. Além de como foi feita a pesquisa, as plantas de situação e informações sobre a área.